Hey, vem cá!
Hey, vem cá! Senta aqui, vamos conversar?
Aceita uma água, um café ou um chá?
Hoje eu te convido para uma conversa sobre a vida, sobre aquilo que gostamos de fazer ou não.
Então pega sua bebida e vem comigo nessa conversa!
Desde o início da Pandemia, me peguei reflexiva sobre um monte de coisa a respeito de como eu lido com as coisas ao meu redor, sejam fatos, pessoas, coisas... Por exemplo, ficando tanto tempo entre alguns metros quadrados, comecei a pensar melhor sobre minha existência, sobre o que me faz feliz e o que não faz.
De alguma maneira muito doida, esse tempo para pensar enquanto o mundo está um caos ao meu redor me ajudou a encontrar meus próprios propósitos e aquilo que me faz feliz e o que não faz. Eu percebi que havia tanta coisa que eu fazia e não gostava, mas porque queria a aprovação de alguém.
Com o tempo, isso perdeu todo o sentido.
A vida já possui suas próprias complicações, então, porque eu deveria complicar as coisas ainda mais?
Foi nessa reflexão que cresceu meu apreço pela simplicidade. Logo eu que oscilo entre picos de intensidade de tudo ou nada, percebi, de uma maneira contraditória, que a magia das coisas estão nas coisas simples, e isso sempre esteve diante dos meus olhos, mas jamais havia parado para enxergar.
Perdeu o sentido o desespero em querer algumas coisas e tenho aprendido que tudo é questão de tempo, não apenas das coisas ao meu redor, mas também o meu próprio tempo.
E aí, numa epifania que eu nem sabia ser capaz de existir, percebi que hoje eu não me demoro naquilo que não me faz bem.
Sério, do que adianta ficar em uma situação que seu coração não está em paz?
Esses dias cheguei no Weverse(uma plataforma para fãs do BTS - sim, eu sou army) e contei uma situação que estava me incomodando, que meu coração não estava em paz e sentindo conexão com uma determinada pessoa. Eu lembro que cheguei muito angustiada para falar sobre isso e uma ARMY de algum lugar do mundo me deu um conselho que eu sempre serei grata que levarei para minha vida. Ela disse: se não há conexão, isso é seu coração dizendo a você mesma o que você quer.
Eu lembro que eu vi essa mensagem de madrugada e eu fiquei um tempão refletindo sobre isso, ela disse ainda que eu deveria olhar os momentos que me machucaram com gentileza e que eu me tornei uma pessoa melhor e mais forte por conta disso, e que estava tudo bem errar, nós não mandamos em nossos corações.
Depois desse dia, dessa pessoa maravilhosa que eu não faço ideia do nome, identidade de gênero, rosto, etc, eu me senti como se tivesse ganhado um abraço.
E aí, meu caro leitor, te trago essa reflexão: a gente só se demora onde nosso coração está em paz. Aquilo que só traz turbulência e confusão, é preciso deixar ir, porque só se permite morada dentro do peito aquilo que faz bem para a nossa alma.
E foi com isso que eu me permiti deixar ao meu redor aquilo que me deixa em paz, que me deixa a vontade para ser quem eu sou, que não vai me testar o tempo inteiro, ou apontar dedos, muito menos jogar diversas expectativas que eu não sei se serei capaz de cumprir. Aprendi que a vida é muito maior do que um currículo, que existem coisas mais importantes e que a simplicidade de viver é o que me faz feliz.
Se permita ficar bem e com aquilo que te faz bem.
Um xêro,
Thyaly



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