Hey, vem cá! Senta aqui, vamos conversar?
Aceita uma água, um café ou um chá?
Fiquei sumida por motivos de: estudo, mas já estou voltando a programação normal de antes.
Eu comecei isso como um tweet, mas decidi trazer para cá.
Eu não sei vocês, mas a minha percepção de passagem de tempo está muito, mas muito doida!
Seguinte, ontem quando estava conversando com minha amiga, descobri que um amigo em comum nosso simplesmente mudou-se para os EUA nesse meio tempo de pandemia. Depois descobri que uma colega minha da faculdade vai ser mãe, e outra vai casar, e por aí vai...
De alguma forma muito estranha, apesar da minha cabeça está com o tempo paralisado do ano passado, percebi, de uma forma muito surpresa, que o tempo não parou.
Doido, né?
Pois é, eu sei que parece óbvio, mas percebi que o tempo não parou. Apesar de tudo, ainda acho estranho como tudo pareceu ter mudado em tão pouco tempo.
Novamente me pego perguntando quem sou, onde estou e quem quero ser, onde quero estar. Sei que sou jovem e a vida está começando agora, mas é inevitável não se comparar.
Óbvio que é preciso fazer um recorte gigantesco de privilégios, mas é preciso levar isso em consideração.
Hoje tenho pensado cada vez mais naquilo que me faz feliz e o que eu quero para minha vida. Me desconectar das redes sociais me fez pensar sobre isso também, pois, de uma forma estranha, percebi que a vida offline é belíssima. Sério, já parou para simplesmente não se importar com o que os outros vão pensar?
O Instagram e outras redes são como grandes vitrines das nossas vidas, sei que sou hipócrita por falar justamente isso numa rede social, mas tenho refletido que a vida é muito maior do que tudo isso.
Nessa estrada, percebi que agora é apenas o começo, que há um mundo de possibilidades e sonhos para percorrer, que há diversos caminhos para se construir, e todos eles são válidos.
Não faço a menor ideia de onde quero estar, mas, tenho certeza de onde não quero estar e acho que já é alguma coisa.
Acho que não ter certezas na vida é um presente para que possamos ter todas as possibilidades de sonhar.
Viver é doido, não é? Acho que talvez sejamos um pouco malucos pela vida e faz bem.
O mundo seria chato se não tivesse intensidade e acho que viver nesses picos de tudo ou nada trazem algum tipo de emoção para a vida.
O resumo da conversa de hoje é que eu percebi que, apesar da minha percepção de tempo ter paralisado, as pessoas e tudo ao meu redor mudou, assim como eu também mudei.
Acho que estamos todos buscando nossos próprios caminhos e sonhos, tentando fazer o que nos faz feliz.
E aí, já sabe o seu caminho?
Se não souber, não se preocupe. Uma maravilhosa professora me ensinou que "enquanto há vida, há esperança".
Um cheiro,
Thyaly




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