Oi, sou eu de novo




Oi, sou eu de novo...

Te escrevo mais uma carta de desamor, dentre as tantas que já tenho guardadas no peito. 

Apaguei e escrevi diversas vezes esses versos espessos, que saem por meus dedos como sangue de um corte mal curado.

Esse é mais um texto dedicado de um coração que já foi massacrado por juras de amor que não puderam se concretizar.

Leia essas palavras com carinho, pois é um grito que já foi dado, mas jamais escutado, porque você fingiu ser bom demais para amar.

São palavras sinceras de um peito em sofrimento, com noites mal dormidas, imaginando aquilo que poderia ter sido, restando um lamento em meus lábios da difícil constatação que uma vez fomos amigos.

Por isso te dedico essa carta de desamor, nem muito grande, nem muito sucinta, mas no tamanho certo que meus dedos conseguem escrever sem sangrar, por constatar a difícil verdade que já não somos mais a promessa que juramos não quebrar.

Para o meu caro Cristal.

Thyaly

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